Obesidade infantil: conheça, evite e trate.

A obesidade infantil é um assunto importante e já virou preocupação mundial. Muitas crianças estão perdendo em qualidade de vida, deixando de aproveitar a infância de forma adequada por causa dessa doença. É muito importante que pais e responsáveis fiquem atentos, buscando acompanhamento médico sempre que julgarem necessário.
Causas da obesidade infantil
Pesquisadores de todo o mundo buscam as causas da obesidade infantil. Além de fatores genéticos, a principal causa encontrada é a má alimentação, geralmente com grandes quantidades de gorduras e calorias, especialmente alimentos industrializados e frituras, que vêm substituindo os saudáveis como frutas, legumes e verduras, principalmente nas refeições feitas sem a supervisão dos pais, como nos lanches das escolas.
Sintomas e consequências
A obesidade infantil traz uma série de sintomas e consequências na vida dos pequenos, como puberdade precoce, distúrbios do sono, hipertensão, diabetes, problemas ortopédicos, entre outros que podem variar de criança para criança.
Já os efeitos psicológicos, emocionais e sociais são observados, em sua maioria, no fim da infância, quando acontecem as principais transformações físicas. A baixa autoestima da criança e preconceitos externos podem levar a mudanças de comportamentos, isolamento social, depressão e ansiedade, entre outros, e agravar ainda mais o problema da obesidade.
Como evitar
A família é peça importante na prevenção da obesidade. Algumas ações podem ajudar a evitar a doença:
• Procure sempre fazer as refeições ao lado dos filhos, mostrando, com exemplos, como se deve comer;
• Proponha atividades ao ar livre;
• Faça o lanche da escola em casa;
• Não ofereça alimentos como prêmio pelo bom comportamento;
• Não force bebês e crianças pequenas a comer mais do que elas querem;
• Incentive a prática de esportes ou dança.
Tratamento
O tratamento da obesidade infantil engloba a inclusão de exercícios físicos, reeducação alimentar e acompanhamento médico – e, em alguns casos, acompanhamento psicológico, para que o tratamento não seja traumatizante nessa fase inicial da vida.
Lembrando que é muito importante a participação e colaboração da família nesse processo. Caso seja necessário, converse também com a escola do seu filho para ajudar na manutenção e no sucesso do tratamento.